Ontem (1º), o nosso chefe, Insp. Lemos, fazia um deslocamento administrativo pela Dutra, na altura de Queimados, quando viu uma motocicleta sendo conduzida de forma desgovernada, com o passageiro sem capacete.
O condutor, ao ser abordado, além de não possuir habilitação e documentação da moto, apresentava visível embriaguez.
O Insp. Lemos pediu então apoio do NOE e da 6ª Del. (Pavuna), mas enquanto aguardava, o cidadão, valente como todo bêbado, caiu na asneira de desacatá-lo e resistir à ação.
Acabou algemado, mas antes mostrou ser uma pessoa esclarecida sobre a área de atuação da PRF, como podem ver no trecho do R.O. abaixo (clique para ampliar):
O bafômetro trazido pelos colegas acusou 0,96 mg/l. O bêbado esclarecido foi autuado em flagrante na 50ª DP (Itaguaí/RJ), por desacato, direção perigosa e embriaguez.
Como alguns delegados não aceitam apenas o teste do bafômetro, entre idas e vindas da DP para o IML, a ocorrência levou umas oito horas para ser encerrada.
quinta-feira, 2 de julho de 2009
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Telson, esta nem foi das piores, vide o post "Lei seca em Mangaratiba", done rodamos por 3 cidades, 11 horas e 335 km para registrar um flagrante.
ResponderExcluiro problema é estrutural, e às vezes trasncende a vontade pessoal da autoridade policial ou da equipe da Delegacia.
Eu faço questão de citar estes fatos para chamar a atenção dos formadores de opinião.
Temos, no Rio, um juizado especial em dias de jogos no Maracanã, mas o camobate efetivo à violência no trânsito ainda esbarra na lentidão e burocracias do sistema.
Na prática policial, muitas ocorrências deixam de ser registradas por dificuldades como estas.
Imagine o policial saindo de serviço, dando de cara com um coitado destes, na pista. Após uma noite sem dormir, ele calcula que horas sairá da DP, só depois do almoço...
Não preciso falar mais nada, não é?